O Reizinho Mandão



Por: Thavilla C. Oliveira Lopes 
02.04.2020

Eu costumo me empolgar muito quando o assunto é literatura infantil, isso porque quando era criança, eu era daquelas crianças loucas por livro, e porque como quem tem dois irmãos mais novos, um de quinze anos e outra de sete, a literatura infantil sempre foi presente pra mim. É quase impossível pra mim falar de literatura infantil sem pensar e sem falar sobre Ruth Rocha, isso porque nos meus sete, oito anos, eu ficava presa na biblioteca da escola e lia Ruth Rocha até a vista cansar. Essa semana lembrei da Ruthinha ( essa é para os íntimos) quando fui alertada do dia 2 de Abril, o dia internacional do livro infantil, e fui atrás dos meus favoritos. Um deles me chamou muito a atenção; O Reizinho Mandão. O livro de 73, que eu li lá em 2007/2008 me fez rir essa semana tanto quanto eu ria aos sete, isso porque a temática é atemporal, e mesmo o livro sendo indicado para o público entre sete e nove anos, não existe idade pra rir com um bom livro falando de política.
Esse livro específico, conta a história de um menininho que herda o trono em um determinado reino e quando coroado passa a ser um reizinho muito chato. Ele se mete na vida dos outros, criando leis bobas, fazendo o que dá na telha, e se alguém discorda dele (inclusive seus conselheiros) ele chora, faz birra e manda calar a boca. ´´Eu é que sou o rei, eu é que mando.`` Um conto infantil que faz a gente arregalar os olhos e caçar semelhanças com nosso cotidiano, mas se você pensa que é só isso, está enganada(o), as leis bobas e birras do reizinho tem consequências e elas começam a aparecer com o tempo... o povo daquele reino de tanto se calar por medo, começa a calar por esquecer como falar. O reizinho fica lá, falando sozinho.
O reizinho com o tempo acha chato ficar falando sozinho e procura por um... então... o resto você vai ter que descobrir!



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